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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2020

A Constituição é “para inglês ler” e outros arrelios em tempos de confinamento, por José Eduardo Oliveira

Tive recentemente a oportunidade de escrever neste espaço, o que é para mim um grande gosto. Pretendo, de forma própria, trazer a debate pequenas reflexões sobre determinados assuntos que me preocupam, tentando alargar a respetiva reflexão. Os comentários vão em jeito de breves notas, o que se deve, essencialmente, a dois motivos. O primeiro, a tentativa em ser breve: julgo não precisarmos de muito para dizer muito. Depois, e numa nota mais particular, porque não me quero obrigar a ser perentório. As reflexões que se seguem destinam-se a reparar ou notar determinadas inquietudes e quase nada mais; o resto fica para o leitor. I.     Vivemos tempos de anomia e de exceção. A atual situação pandémica tomou aos poucos os nossos pensamentos e, a uma velocidade generosa, vai-nos talhando determinadas liberdades. Não podíamos esperar outra coisa, uma vez que, como se disse, vivemos tempos de exceção. Nem por isso deixei de ficar admirado quando, no passado dia 27 de

7 factos sobre os números oficiais, por Mário Tomé Chaves

O Governo criou um site para acompanhar a evolução do COVID-19, que inclui uma plataforma onde se encontram agregados todos os dados oficiais sobre a propagação do coronavírus em Portugal. Para os mais atentos e para quem busca esperança nos números oficiais, aguardando que a curva decresça, existem determinados fatores a ter em consideração na análise destes dados, suscetíveis de levantarem algumas dúvidas ou, pelo menos, que requerem que esta análise aos números disponibilizados oficialmente seja feita com algumas reservas. Vejamos: 1.        Discrepância entre os números. Existe uma clara discrepância entre os números apresentados oficialmente e o número real de casos infetados, por um motivo muito simples: Apenas quem realiza testes ao COVID-19, poderá constar na lista total de infetados. Como se sabe, não existem testes suficientes – nem perto disso em nenhum país, com exceção da Islândia - Os especialistas Islandeses congratulam-se com a subida modesta no número d