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Mensagens

Inimigo número 1, por Ângelo Daniel A. Silva

Não será difícil perceber o quão extremadas estão hoje as posições. As crises nisso, sem sombra para dúvidas, são realmente diabólicas. Entenda a cara pessoa que lê esta pequena opinião que as crises não são novas. Pandemias não são novas. Mas sobretudo as tentativas de mudança de paradigma, seja de que maneira for, não são, igualmente, novas. Posso não ser muito velho neste mundo e não conhecer todos os detalhes que me rodeiam, anormal seria, porém não posso deixar de afirmar que tendo a ver uma certa euforia em demasia em relação aos tempos recentes. Há que deixar claro que pandemias destas assolam gerações em gerações e nunca deixarão de assolar, por muito que tentemos. A natureza é mesmo assim. Sabendo isto, é de difícil compreensão o porquê de toda a vez que somos confrontados com um passatempo passageiro, sermos quase levados, como que ao colinho, por ideologias, argumentos e sistemas falhados já no passado. Tal e qual como as pandemias e as crises, elas/es voltam, porém já não p
Mensagens recentes

A Festa da Geringonça, por Pedro Santos Dias

Quando se fala em política, em poder político vem à memória a democracia, a ideia  substancial  de  igualdade  e  equidade.  No  entanto  vivemos  tempos  díspares,  de extremos, denota-se isso nos acontecimentos que todos os dias correm a fita indelével dos  meios  de  comunicação,  o  índice  de  criminalidade  aumentou  drasticamente,  as queixas de descriminação e racismo dispararam em Portugal desde 2017, com elevada acentuação neste ano, da última vez que escrevi para aqui, honra que muito me orgulho, atendi à medida pouco democrática de rastrear uma determinada comunidade devido à Covid-19,  a  falta  de  eloquência  democrática  nessa  altura  por  parte  de  um  Partido  de Extrema-Direita, posição tão perigosa em democracia, aquilo por que se lutou há tantos anos:  a  liberdade,  é  um  linha  permeável,  demasiado  fragilizada  para  nos  deixarmos envolver em posições ditatoriais e pouco éticas, são essas mesmas posições que levam ao   fracasso   das   nações.   Quando   se

A Dívida, o Investimento e as eleições em Oliveira de Azeméis, por José Eduardo Oliveira

I.          O atual executivo camarário oliveirense, liderado pelo Partido Socialista, assumiu a tarefa de liquidar na totalidade, e até 2021, a dívida [1] do Município. Durante todo o atual mandato autárquico, a população oliveirense viu-se confrontada com um vaivém de notícias sobre a situação da dívida Municipal sem que para isso tivessem sido apresentados dados concretos que mostrassem o real desempenho das contas locais. Ora em 2018 a Câmara apresentava resultados “extraordinários” [2] que refletiam um putativo endividamento nulo, ora gabava-se o Presidente da Câmara que a redução de dívida se devia à diminuição, entre outros, “em cerca de 50% no custo de eventos culturais, como a Noite Branca e o Mercado à Moda Antiga” [3] . Temos por assente que a situação financeira de qualquer entidade é da máxima importância, de que o cumprimento das obrigações que assumimos revela um importante exercício de exigência, de rigor que trará benefícios a longo prazo. Contudo, como pode, um

Prorrogação das Medidas de Emergência Social e Económica – Mais ilusionismo da Camara socialista, por Valter Vieira

A Camara Municipal de Oliveira de Azeméis prorrogou os prazos de candidatura à “Linha de Apoio às Medidas Excecionais de Emergência Social - COVID-19”. Cabe-nos, pois, questionar: será que o alargamento do prazo, por mais meio ano, sim, meio ano, não terá a ver com o facto da adesão ao processo de candidaturas ter corrido como esperado? Estará o executivo a tentar evitar mais um confrangimento à sua imagem? Terá a Camara reconhecido a inadequação do processo de candidatura? Ou será algo mais perverso como querer alargar a sua aparente generosidade para data mais próxima das autárquicas de 2021? “esta prorrogação é importante para que mais associações e mais famílias tenham oportunidade de usufruir dos apoios que foram criados”., nas palavras do Sr. Presidente Joaquim Jorge. Quanto a isto apenas podemos dizer que mais uma vez o executivo camarário, tenta fazer ilusionismo, atirando com a areia do tempo para os olhos dos oliveirenses, tentando uma vez mais fazer dos munícipes ingénuo