Não será difícil perceber o quão extremadas estão hoje as posições. As crises nisso, sem sombra para dúvidas, são realmente diabólicas. Entenda a cara pessoa que lê esta pequena opinião que as crises não são novas. Pandemias não são novas. Mas sobretudo as tentativas de mudança de paradigma, seja de que maneira for, não são, igualmente, novas. Posso não ser muito velho neste mundo e não conhecer todos os detalhes que me rodeiam, anormal seria, porém não posso deixar de afirmar que tendo a ver uma certa euforia em demasia em relação aos tempos recentes. Há que deixar claro que pandemias destas assolam gerações em gerações e nunca deixarão de assolar, por muito que tentemos. A natureza é mesmo assim. Sabendo isto, é de difícil compreensão o porquê de toda a vez que somos confrontados com um passatempo passageiro, sermos quase levados, como que ao colinho, por ideologias, argumentos e sistemas falhados já no passado. Tal e qual como as pandemias e as crises, elas/es voltam, porém já não p
Quando se fala em política, em poder político vem à memória a democracia, a ideia substancial de igualdade e equidade. No entanto vivemos tempos díspares, de extremos, denota-se isso nos acontecimentos que todos os dias correm a fita indelével dos meios de comunicação, o índice de criminalidade aumentou drasticamente, as queixas de descriminação e racismo dispararam em Portugal desde 2017, com elevada acentuação neste ano, da última vez que escrevi para aqui, honra que muito me orgulho, atendi à medida pouco democrática de rastrear uma determinada comunidade devido à Covid-19, a falta de eloquência democrática nessa altura por parte de um Partido de Extrema-Direita, posição tão perigosa em democracia, aquilo por que se lutou há tantos anos: a liberdade, é um linha permeável, demasiado fragilizada para nos deixarmos envolver em posições ditatoriais e pouco éticas, são essas mesmas posições que levam ao fracasso das nações. Quando se